sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Não que eu me considere assim tão desinteligente - talvez eu até tenha uma certa facilidade em seguir ou decifrar sequências, lógicas, quiça segredos.
Mas há vezes, e cada vez mais frequentes, em que se me complica firmar certos raciocínios.
No caso de que sejam os meus próprios.
No caso de que sejam expostos em voz alta.
Tenho é medo, que tortura!

Mas e a essa altura meu ego não haveria de estar consolidado o mínimo suficiente para impor-se a tais barreiras? Do medo de estar errada, de se colocar de frente à própria ignorância?


- Afundo-me em outros buracos.
Minha chuva não molha. -


Veja que, enquanto pretendo refletir parte do que me foi proporcionado e transformado em experiências, sou tomada por uma neblina.
Ela se densifica conforme o humor.


Chove.
Nada está claro.

Atiro-me ao limbo, pois.

é claro que nem tudo está perdido,
há coisas muito certas nessa vida.
Mas eu só tenho minha confusão a lhe oferecer.

Não espere por mim...