segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Não sobrou tempo pra solidão, ele não demorou muito pra chegar.

Em um infinito de possibilidades, fomos gerados através da mesma fórmula, mas reagimos diferente, exalamos diferente. Tão notável divergência, e, que curioso, tão harmônica.
Veja que viemos de um mesmo par de metades, metades essas geradas a partir de outras, também vindas de outras, e de outras, e a gente acreditava - de maneiras distintas - que esse ciclo não tinha começo nem fim. Só meios, metades. E a gente achava esse ciclo tão bonito que tudo o que a gente mais quis foi participar. Desatar-nos, juntar-nos a outras metades, reuni-las em inteiros conjuntos complexos... Conjuntos de meios complexos...


A gente não falava muito, mas ria das mesmas coisas - que significativa interseção é o senso de humor!
A gente esperava pelo nascer do sol, e ria do nosso suposto ateísmo, lacrimosos.
Luz e combustível, cores confundidas, ardiam os olhos e mais ainda os corações.

Hoje ele deu um grande passo em prol de sua grande participação nesse ciclo.
Voe longe, irmão. Veja. Veja, mas volte pra me mostrar.