Nesse dia a lua me sorriu.
Seus dentes, como nunca antes, eram abundantes, amarelos, brilhantes.
Havia ali uma multidão de olhos. Diante da grande luz amarela, que também ofuscava seus brilhos, estavam todos perdidos. E ela parecia não estar consciente do tamanho impacto causado, pois só a mim deu bola. Dizia que era completa e eternamente minha. Para o sempre daquele momento, eu seria sua dona.
E então, não disse, mas me fez entender: presente dele.
Sorri de volta.
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