Sinto que nasci pra viver
Outros nascem pra se esconder
Dentro de um armário
Trancado por limitações
Real é aquilo que você vê
O que importa para você
E o resto é cenário
De uma peça escrita por contradições
E eu que nasci pra viver
Vou correndo nessa estrada
Pela qual espero nada
Não espero nem você
E eu que nasci só pra viver
Vou correndo nessa estrada
Que já dizem não valer nada
Mas como podem saber?
(...)
domingo, 12 de dezembro de 2010
sábado, 27 de novembro de 2010
Egoísmo
E é por essa e outras que a gente não dá certo.
Não é nada com você, a culpa é toda minha. E é sempre minha... Me perco no meu mundo e esqueço dos outros. Os outros que, como você, só me querem o bem, só me querem um pouquinho... E eu fico assim me querendo toda o tempo todo. O egoísmo me toma. Faço o que eu quero, com quem eu quero, onde eu quero, quando eu quero.
Minha falta de atenção não foi suficientemente dolorosa para você desgostar de mim. Mas o que você viu em mim, mesmo? Agora te quero, agora não quero mais. Se eu ao menos me decidisse tentaria de bom grado me dividir com você, ou então tomaria coragem pra te deixar pra trás de vez. Mas só de pensar em me decidir sinto calafrios... E minha instabilidade me deixa nervosa. Não sei o que fazer... Uma confusão dentro de mim causada por motivo nenhum! Estou sempre complicando o que poderia ser simplesmente simples.
E agora os desencontros do acaso nos afastam ainda mais. É claro que eu poderia fazer por onde isso não acontecer, mas como sempre, não faço. Talvez você simplesmente não seja a pessoa que vai conseguir me prender...
E é por essa e outras que a gente não dá certo.
Só não sei como te dizer isso. Mal sei o que quis dizer. Nem sei se quero te dizer.
Não é nada com você, a culpa é toda minha. E é sempre minha... Me perco no meu mundo e esqueço dos outros. Os outros que, como você, só me querem o bem, só me querem um pouquinho... E eu fico assim me querendo toda o tempo todo. O egoísmo me toma. Faço o que eu quero, com quem eu quero, onde eu quero, quando eu quero.
Minha falta de atenção não foi suficientemente dolorosa para você desgostar de mim. Mas o que você viu em mim, mesmo? Agora te quero, agora não quero mais. Se eu ao menos me decidisse tentaria de bom grado me dividir com você, ou então tomaria coragem pra te deixar pra trás de vez. Mas só de pensar em me decidir sinto calafrios... E minha instabilidade me deixa nervosa. Não sei o que fazer... Uma confusão dentro de mim causada por motivo nenhum! Estou sempre complicando o que poderia ser simplesmente simples.
E agora os desencontros do acaso nos afastam ainda mais. É claro que eu poderia fazer por onde isso não acontecer, mas como sempre, não faço. Talvez você simplesmente não seja a pessoa que vai conseguir me prender...
E é por essa e outras que a gente não dá certo.
Só não sei como te dizer isso. Mal sei o que quis dizer. Nem sei se quero te dizer.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Luz
Subo o olhar através da janela, as luzes do farol do carro à frente ainda ofuscam na minha mente, enquanto a das estrelas permanece ausente. Pergunto-me para quem elas estão a brilhar nesse momento... Sorte a minha de ainda poder apreciar a lua, grande companheira e amiga. Ah, quanta luz! Sinto-me completa novamente. Lembranças me penetram como flechas, e voltam a desaparecer junto ao vento. A perfeição do amanhecer mantém o equilíbrio.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Plateia distraída
Nesse grande e épico filme não existem protagonistas. Somos co-adjuvantes de uma obra não reconhecida. Somos uma plateia distraída diante de um espetáculo que já começou sem alarmar, e quem percebeu assiste calado. Nós não mais queremos dizer o que queremos dizer. Dizemos o que não queremos sem querer. Contanto que não neguemos que dissemos, dizemos. E diremos. E o que é isso tudo afinal, apenas uma grande contradição? Há um cenário que esconde o que nossa mente percebe inconscientemente... E para tornar tudo aquilo que você sente real é preciso viver realmente.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Tempo
Dizia eu sem demora
Que o tempo não existe
Qual a solução agora?
O que existe é o relógio
Olho, vejo, e não enxergo
O que é talvez muito óbvio
Vou fugindo da certeza
Encarando com gentileza
E duvidando da sutileza
De quem afirma com firmeza
Que o tempo não existe
Qual a solução agora?
O que existe é o relógio
Olho, vejo, e não enxergo
O que é talvez muito óbvio
Vou fugindo da certeza
Encarando com gentileza
E duvidando da sutileza
De quem afirma com firmeza
Ciclo
E ela mudou
Mas não tão devagar
Preferiu não arriscar
A ter que esperar
Ahhh, quanto amor...
E será mesmo amor?
Ela não sentiu dor
Ela não sentiu
Ela entristeceu
E então percebeu
Aprendeu
E ela mudou
Mas não tão devagar
Preferiu não arriscar
A ter que esperar
Ahhh, quanto amor...
E será mesmo amor?
Ela não sentiu dor
Ela não sentiu
Ela entristeceu
E então percebeu
Aprendeu
E ela mudou
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Confusão
Falsas concepções afundando num mar de ilusões
Insatisfações promovidas por temporárias sensações
E então decido voltar já no meio da estrada
Fugindo da direção supostamente errada
Alojada no quarto escuro da mente
Tentando expulsar o ódio cada vez mais frequente
Insatisfações promovidas por temporárias sensações
E então decido voltar já no meio da estrada
Fugindo da direção supostamente errada
Alojada no quarto escuro da mente
Tentando expulsar o ódio cada vez mais frequente
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Too young
Too young to live,
too young to die...
No, it's not all fucking right
Please make me feel alive
And let me waste my time
too young to die...
No, it's not all fucking right
Please make me feel alive
And let me waste my time
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Desacreditando
Não sei no que acredito
Só no que devo acreditar.
Uma pena é que eu não acredito no que devo
Desacredito no que não devo
E não sei mais no que (des)acreditar.
Será que nasci só pra duvidar?
Só no que devo acreditar.
Uma pena é que eu não acredito no que devo
Desacredito no que não devo
E não sei mais no que (des)acreditar.
Será que nasci só pra duvidar?
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
sábado, 23 de outubro de 2010
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Nota de desculpa
Desculpe-me
Desculpe-me por ter deixado a verdade cair nas tuas mãos
Logo dessa maneira
Mas é só assim que se sabe que é a verdade
A de verdade
Na verdade
Assim, por mais inverdade que pareça ser
Pareça ser
Pareça
Tudo parece
Tudo aparenta
O que é?
De verdade
Na verdade
Desculpe-me por ter deixado a verdade cair nas tuas mãos
Logo dessa maneira
Mas é só assim que se sabe que é a verdade
A de verdade
Na verdade
Assim, por mais inverdade que pareça ser
Pareça ser
Pareça
Tudo parece
Tudo aparenta
O que é?
De verdade
Na verdade
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